Processo de Libertação
Há coisas exteriores a nós que nos tiram ou limitam a liberdade; mas o que, verdadeiramente nos escraviza, caminha, a maior parte das vezes connosco, porque está em nós.
Todos os dias, os que querem, com verdade, ser livres, estão e travam uma luta contínua, porque a libertação interior tem grandes custos.
Nada nem ninguém nos torna verdadeiramente livres, a não ser Jesus Cristo; mas o Cristo que passou pela Sexta-feira da Paixão, antes de atingir a manhã florida da Ressurreição.
É com Ele que aprendemos e caminhamos.
E sabemos que foi a grande força do amor e da obediência que O fez merecer o título indiscutível de Senhor.
Assim nos ensina que o ódio ou a indiferença nos tiram a capacidade de sermos livres; assim nos ensina que o perdão liberta interiormente; assim nos ensina que só tem direito ao perdão aqueles que sabem perdoar; e também nos ensina que a medida do perdão tem de ter o tamanho do coração, isto é, do amor.
Quem ama, de verdade e sempre; quem é capaz de perdoar setenta vezes sete, esse está no processo de libertação, de paz, de tranquilidade; só o Amor liberta.
Pe. João Gonçalves in "Diálogo", 1039
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