27.12.06

O monge

Quando as tardes de Outono tingiam o horizonte de vermelho, um monge chegou ao jardim.
Sem dizer uma palavra, instalou-se na cabana do jardineiro, e ali estiveram durante três dias e três noites, partilhando os dois homens o pão, os trabalhos do jardim e os entardeceres no velho carvalho ao pé da fonte.
Não trocaram uma única palavra; somente olhares de simpatia e uma ou outra palmada nas costas.
Quando o monge partiu, apertaram as mãos e, sem dizer uma palavra, prometeram ficar amigos para sempre.
Grian in O Jardineiro

2 Posfácios:

Blogger Rafael M. Silva escreveu...

Quem é que fala sem falar...
Quem é que ensina sem ensinar.

13/4/07 22:34  
Blogger Saraï escreveu...

... os puros de coração.

15/4/07 16:44  

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