1.1.06

A vida e o amor valem a pena

Não se vive sem meditar, imaginar e projectar a vida.
Creio que meditar é "fazer corpo com...": tecer as nossas relações com os outros, com Deus, e com os valores. Creio que a fé é a convicção de que a vida e o amor valem a pena; coisa que não se pode demonstrar, mas, quando nos arriscamos a viver como tal, estrutura-se a vida e brotam frutos de humanidade.
Só com a razão, ninguém sai de si próprio. Bem entendida, a fé nasce do afecto e da coragem de "imaginar": não da mera imaginação, mas do acto criativo, do "sonho" que nos leva a pôr um rosto humano nos nossos desejos, tornando-os possíveis e tornando-nos, a nós, capazes de lutar por eles.
Sem fé, sem um valor que dê sentido à vida, não se vive. E que vida seria essa que se pudesse resumir a um acumulado de alegrias e tristezas sem prazo e prontas a ir para o caixote quando menos se espera? A verdade é que se se vive humanamente é porque se tem fé: as pessoas é que, por vezes, não o sabem; ou não sabem dar-lhe o nome!
Vale a pena pensar nisto.
Vasco Pinto de Magalhães, s.j. in Não Há Soluções, Há Caminhos (Nota à 7°edição)

1 Posfácios:

Blogger pedro barros escreveu...

"Sem fé, sem um valor que dê sentido à vida, não se vive. "

Vim aqui, só desejar um ano cheio de concretizações. E que este espaço continue sempre a ser a tuda fonte de partilha com o mundo.


Beijos
Pedro Barros

3/1/06 20:58  

Enviar um comentário

<< Home